MARCOS CAVALEIRO
Nasceu em Basel e iniciou os seus estudos musicais na cidade da Guarda. Frequentou a escola Taller de Musics em Barcelona e, mais tarde, licenciou-se pela Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto. No seu percurso teve a oportunidade de colaborar com André Fernandes, Albert Bovet, Bernardo Sasseti, Bernardo Moreira, Carlos Bica, Demian Cabaud, Ernesto Jodos, Guillermo Klein, Jeff Davis, Jean-Michel Pilc, João Paulo Esteves da Silva, Julian Arguelles, Jorge Rossy, Kevin Hays, Leo Genovese, Maria João e Mário Laginha, Matt Renzi, Melo D, Nuno Ferreira, Nelson Cascais, Ohad Talmor, Omar Lye-fook, Pedro Moreira, Ricardo Toscano, Thomas Morgan, entre outros. Colabora com a Orquestra Jazz de Matosinhos desde 2007, tendo tido o privilégio de trabalhar com Carla Bley & Steve Swallow, Chris Cheek, Ethan Iverson & David Virelles, Fred Hersch, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel, Lee Konitz, Maria Schneider, Maria Rita, Maria João, Mayra Andrade, Mark Turner, Manuel Cruz, Manuela Azevedo, Marta Ren, Michael Mantler, Perico Sambeat, Rich Perry, Rebecca Martin e Sérgio Godinho. Em 2020 lançou o seu primeiro disco intitulado “Sete” (Carimbo PortaJazz), com os músicos André Fernandes, João Guimarães, José Pedro Coelho e contrabaixista norte-americano Thomas Morgan. Como sideman tem acompanhado diversos músicos pela Europa, América Central, EUA, Índia e Egipto.

JOÃO GRILO
Interessado nas linguagens do absurdo e do espanto, trabalha como artista sonoro, performer, compositor, poeta e letrista. Como criador, faz a série THEORIES, em colaboração com o fotógrafo João Hasselberg e HVIT, com o realizador Miguel C Tavares, estreado e gravado no Festival Guimarães Jazz 2018, aclamado depois pela jazz.pt como um dos melhores álbuns e concertos de 2019. É co-autor de Ī PRU VI’ZAR, com Marcos Cavaleiro, e apresenta-se frequentemente em concerto como improvisador-criador. Trabalha com a banda tigre, na qual é compositor, letrista, cantor e pianista. Lançou dois livros de poesia em edição de autor Observatório (2019), Teoria do Sim (2023). Compôs a ópera de câmara e participou na escrita do respectivo libreto de Pequena História de Um Povo com Memória, uma encomenda do Quarteto Contratempus, uma ópera sobre o 25 de Abril. Criou as sonoplastias das peças de teatro Parallax de Inês Garrido, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, uma História de Amor, de António Parra, companhia A Turma. Co-criou as bandas sonoras das peças de dança coexistimos, Artificĭu de Inês Campos, Considerate Lilia de Inês e Teia Campos. Na área do circo compôs a banda sonora de Solos a 180o da companhia Radar360 e na área do cinema a banda sonora do filme As Horas de Marta Reis e Marta Sousa Ribeiro e Cão Sozinho de Marta Reis. Para além do seu trabalho como criador sonoro para dança, filme e teatro, foca-se atualmente como criador em FRESTÃO e IVU’KAR, dois projetos que cruzam as disciplinas da poesia, música, interpretação e movimento explorando temas como o subliminar, o invisível, o absurdo, a ideia de biografia coletiva, o riso e o choro. Colabora/ou com artistas como Susana Santos Silva, Pedro Melo Alves, Ryan Bock, Mynda Guevara, DJ Firmeza, Jeff Williams, João Hasselberg, Jo David Meyer, Jo Castro, Brittanie Brown. Gravou com músicos como Retimbrar, Paal Nilson-love, Christian Meaas Svendsen, Marcos Cavaleiro, Demian Cabaud, Mané Fernandes, Coreto Porta-Jazz. Licenciado em piano-jazz na ESMAE no Porto e mestrado em composição e performance no programa colaborativo entre três escolas escandinavas RMC Copenhaga, HSM Gotemburgo e NMH Oslo – “NoCom The Composing Musician”.