AXES ‘Hexagon’

18 de julho, 2024 – 21H30
Parque Aquilino Ribeiro, Viseu

DONATIVO
SUGERIDO: 5€
Concerto: Jazz, fusão
Duração: 60 min. aprox.
Com: João Mortágua (saxofone soprano e composição), José Soares (saxofone alto), Hugo Ciríaco (saxofone tenor), Rui Teixeira (saxofone barítono), Filipe Louro (baixo elétrico) e Pedro Vasconcelos (bateria)
Concert: Jazz, fusion
Duration: 60 min. approx.
With: João Mortágua (soprano saxophone and composition), José Soares (alto saxophone), Hugo Ciríaco (tenor saxophone), Rui Teixeira (baritone saxophone), Filipe Louro (electric bass) and Pedro Vasconcelos (drums)

POR
Constituindo ao longo dos últimos anos um dos principais focos criativos do saxofonista João Mortágua, este sexteto editou o seu álbum de estreia em junho de 2017, firmando desde logo uma estética composicional arrojada, transversal e eclética, numa “fusão entre o erudito e o urbano, uma ode ao pássaro citadino e à geometria pagã”. Em “Hexagon”, Mortágua dá definitivamente um passo em frente na história da banda, erguendo sobre os seus alicerces identitários toda uma nova construção geométrica, baseada na narrativa dos ângulos e dos polígonos. Partindo dessa premissa arquitetónica, a música deste novo álbum revela-se firme e impactante, buscando no equilíbrio entre a força e a emotividade o ónus do seu significado: uma permanente construção conjunta sobre a tela em branco que é a nossa passagem por este mundo.

ENG
One of saxophonist João Mortágua’s main creative focuses over the last few years, this sextet released their debut album in June 2017, immediately establishing a bold, transversal and eclectic compositional aesthetic, in a “fusion between the erudite and the urban, an ode to the city bird and pagan geometry”. In “Hexagon”, Mortágua definitely takes a step forward in the band’s history, building on its identity foundations a whole new geometric construction, based on the narrative of angles and polygons. Based on this architectural premise, the music on this new album is firm and impactful, seeking a balance between strength and emotion to give it its meaning: a permanent joint construction on the blank canvas that is our passage through this world.

JOÃO MORTÁGUA
Saxofonista e autor residente em Coimbra. Integra diversos projetos musicais, nomeadamente: André Fernandes ‘Centauri’, Nelson Cascais ‘Neighbour Lizard’, Diogo Alexandre ‘Bock Ensemble’, Eduardo Cardinho Group, Mondego Ensemble e Hugo Raro Quarteto. É líder dos seus próprios grupos de originais, com os quais editou já sete álbuns: “Janela”, “Mirrors”, “Axes”, “Mazam: Land”, “Dentro da Janela”, “Math Trio” e “Pilgrimage”. Acaba de lançar o primeiro registo do seu projeto a solo HOLI (em parceria com o artista visual João Vasco Paiva) e o segundo álbum do seu sexteto “Axes”. Colidera ainda o trio “Quang Ny Lys”, com Mané Fernandes e Rita Maria, e três duos, com o baterista Diogo Alexandre (“Stau”) e os pianistas Luís Figueiredo (“Kintsugi”) e Carlos Azevedo (“Calcanhar”). Colabora pontualmente com outros projetos dos mais variados estilos e géneros musicais, bem como das mais diversas áreas artísticas. Foi músico do ano RTP/Jazz em 2017 e arrecadou o galardão de Melhor Álbum Jazz nos Prémios Play 2020. Exerce funções de docência nos cursos de jazz do Conservatório de Música de Coimbra e da Universidade de Aveiro.

JOSÉ SOARES
José Soares, inicia os seus estudos musicais na Sociedade Filarmónica Santanense, no concelho da Figueira da Foz. Em 2001 ingressa no Conservatório de Música David de Sousa (Figueira da Foz) com o professor José Firme; em 2007 entra para a Escola Profissional de Música de Espinho (EPME) sob a supervisão dos professores Francisco Ferreira, Gilberto Bernardes e Fernando Ramos. Prossegue assim os seus estudos musicais ingressando na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), na área de saxofone jazz na classe do professor Mário Santos, tendo também a oportunidade de trabalhar com professores como Nuno Ferreira, José Pedro Coelho, Abe Rábade, Michael Lauren, Paulo Perfeito, entre outros. Ao longo do seu percurso musical frequentou masterclasses e workshops com diferentes artistas tais como: Dick Oatts, Chris Cheek, Mark Turner, Chris Lightcap, Kendrick Scott, Phil Markowitz, Tony Malaby, Aaron Parks, Danilo Perez, Ralph Alessi, entre outros. Soares lidera o seu quarteto em Portugal que conta com a presença de Mané Fernandes, Francisco Brito e Marcos Cavaleiro. Os seus outros projetos em Amsterdão contam com a participação Fuensanta Mendez (México) e Alistair Payne (Escócia) no trio de nome Perselí; com o pianista Harmen Fraanje (ECM records) e a baterista coreana Sun Mi Hong em Fraanje/Soares/Hong; com Joris Roelofs, Jort Terwijn e Giacomo Camiletti e Youngwoo Lee em Quinteto. Além dos seus projetos, é membro integrante de várias formações, em Portugal e no estrangeiro, em diversos estilos musicais com quem tem registado o seu trabalho, como, por exemplo: Perselí, Fraanje/Soares/Hong, Guy Salamon Group, Youngwoo Lee Quartet, Pedro Melo Alves’ Omniae Ensemble, João Mortágua’ AXES, Mané Fernandes Quintet, Liquid Identities, Adrian Moncada Sextet, Jeffery Davis Quinteto (For Mad People Only), João Grilo’ HVIT, Eduardo Cardinho Quinteto (Black Hole), Old Mountain, entre outros. Entre as colaborações especiais de Soares destacam-se as seguintes: vencedor do melhor disco de Jazz Português (Jazz Logical, 2015) com Ensemble Super Moderne; melhor disco de Jazz Português (Jazz.pt 2017) com Pedro Melo Alves’ Omniae Ensemble; melhor disco nacional com João Mortágua’ AXES (JazzLogical, 2017) vencedor do Keep an Eye Records (2018) com Guy Salamon Group (Amsterdão); finalista do Keep an Eye Foundation com Liquid Identities (Amsterdão, 2019). Em Dezembro de 2019, José apresenta-se em nome próprio (a convite da Associação Porta-Jazz, Porto) ao lado de Harmen Fraanje e Joris Roelofs, dois nomes de renome internacional. Conta ainda a participação enquanto solista convidado (Novembro de 2018) com a Orquestra de Jazz de Matosinhos, com a Orquestra de Jazz de Espinho e Hermeto Pascoal, a Orquestra Clássica de Espinho.

RUI TEIXEIRA
Rui Teixeira começou a estudar saxofone em 1987, com o clarinetista Américo Aguiar, e um ano mais tarde ingressou na Escola de Jazz do Porto. É licenciado em saxofone-jazz pela ESMAE – Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo. Em 1995 colaborou com a banda Clã, tendo participado na gravação do álbum “Kazoo”. Participou também na gravação do disco “Cem Anos de Cinema”, da cantora Maria Anadon, tocou com o grupo Raul Marques e Os Amigos da Salsa, Zé Eduardo Unit e Paulo Gomes Ensemble. Com o Carlos Azevedo Ensemble gravou o álbum “Lenda”. Gravou também com o Paulo Gomes Ensemble o álbum “Intro”, com o grupo ZOE os álbuns “Songs from the Borderline” e “Synth-o-matic”; e “Bhodi suite” com o sexteto Paulo Perfeito. Toca desde a sua fundação com a Orquestra Jazz de Matosinhos. Em 2000 compôs e interpretou em parceria com Marco Franco a música para a peça de teatro “Conversas Secretas”, de Donald Margulies, encenada por Manuel Coelho no Teatro Nacional D. Maria II. Em 2008 compôs a banda sonora para a peça de teatro “Eva a l’orange” com a companhia Tenda de Saias. Atualmente faz parte do grupo Low Budget Research Kitchen, projeto dedicado a tocar exclusivamente a música de Frank Zappa e que se tem apresentado em todo o país. Além da sua atividade como músico em Portugal, tem também feito alguns concertos em Espanha, Bélgica, Itália e Estados Unidos. Tocou no Egito em 2011, no Cairo Jazz Festival com a Emjo-European Jazz Movement Orchestra. Em 2011 estreou no 2.º Festival Porta-Jazz no Porto um projeto com música original sua, chamado Rui Teixeira Group, que esteve também presente no Festival AngraJazz 2012 nos Açores. Com o Rui Teixeira Group, em 2013, editou um álbum inteiramente com composições suas, “Tu Não Danças”. No mesmo ano gravou o segundo álbum de Baba Mongol “Eles e os Outros”, e com o grupo Coreto os álbuns “Aljamia” e “Mergulho”. Faz parte do Ensemble Super Moderne, que editou em 2014 o aclamado álbum de título homónimo.

O concerto