JOAQUIM RODRIGUES
Iniciou os estudos musicais nos teclados aos 12 anos. Concluiu a licenciatura em Educação Musical (2001). Estudou Harmonia e Improvisação com Luís Lapa. Prosseguiu os estudos em piano jazz com Paulo Gomes e Alexandre Manaia. Em 2012, licenciou-se em Piano Jazz na ESMAE do Porto, onde estudou com Pedro Guedes, Carlos Azevedo, Nuno Ferreira, Abe Rabade, entre outros. Participou em diversos workshops na área do jazz, sob a orientação de Joaquim Roberto, João Paulo Esteves da Silva, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Leo Genovese, Jason Rebello e Danilo Perez. Integrou a Lisbon Jazz Summer School, no CCB, e a Jazz Summer School, na Guildhall School of Music & Drama (Londres). E´ membro dos projetos Miguel Ângelo Quarteto, Bruce Brothers, A Voz do Rock, Orquestra (in)fusão (co-compositor em parceria com Ana Bento e Alberto Rodrigues) e Colectivo Gira Sol Azul. Destaca a sua presença no Festival de Jazz de Matosinhos, Gaia Jazz, Festival de Jazz de Viseu, Festival de Jazz de Valado de Frades, Festival Porta Jazz, Festival de Paredes de Coura, Festa do Jazz do São Luiz, Casa da Música, Out jazz e Festival de Jazz do Vale de Sousa. Gravou os discos GS Quartet e Metamorfose (Gileno Santana), Branco e Vida de X (Miguel Ângelo Quarteto), Sou(l) de Lisboa (Melo D), Lodo (Cabeça de Peixe), Pequenos Piratas (Coletivo Gira sol Azul), Caixa de Moldar (Campânula). Acompanha regularmente Ana Moura, Ana Bacalhau e Luísa Sobral. Foi docente no Conservatório de Música da Jobra e atualmente leciona as disciplinas de Piano, Harmonia/ Improvisação e Combo na Associação Gira Sol Azul.

CLAUDIA SOLAL
Como cantora, compositora e improvisadora, Claudia Solal actua em palcos há 25 anos, na França, Europa, Sudeste Asiático e Estados Unidos, em locais de maior prestígio e festivais. As suas numerosas colaborações e experiências artísticas desempenharam um papel fundamental na construção de uma linguagem vocal única, na encruzilhada de material escrito e canções improvisadas. Para além da cena jazzística, está constantemente à procura de novos territórios onde a expressão artística não depende de códigos estilísticos.
Depois das aclamadas gravações de “My own Foolosophy” (quarteto com Baptiste Trotignon, 1998), e “Porridge Days” (dueto com Benjamin Moussay, 2005) lançou “Room Service” em 2010, com Quarteto Spoonbox. O seu terceiro álbum “Butter in my Brain” em colaboração com Benjamin Moussay, foi lançado em Outubro de 2017 e foi nomeado para o Victoires du Jazz 2018.
O seu álbum de dueto “Hopetown” marca a continuação da sua dupla colaboração com Benoît Delbecq, que começou em Chicago em 2015 com Katie Young, Lou Mallozzi e Tomeka Reid. Claudia encontra-se a preparar um segundo álbum com Benoît Delbecq e ainda um novo projecto com o guitarrista Hasse Poulsen.
Actualmente faz também parte do trio com o violoncelista Didier Petit e o percussionista Philippe Foch. Recentemente, foi convidada a integrar o trio com o saxofonista Jean-Charles Richard e o pianista Marc Copland, e ainda o musical “Le Vent Nocturne” de Diego Imbert. É professora desde 1998, e dá aulas de canto e improvisação de jazz no Conservatório de Estrasburgo, desde 2005. Também orienta workshops de improvisação, e compõe para televisão e teatro.

MÁRIO COSTA
Mário Costa, uma das principais referências do jazz contemporâneo e da bateria em particular, construiu um notável percurso musical ao longo dos anos: são mais de 600 os concertos realizados enquanto baterista de artistas como António Zambujo, Miguel Araújo e Ana Moura – com quem tem atuado em algumas das mais prestigiadas salas do mundo, entre elas a Sydney Opera House , Berlin Philharmonie ou Carnegie Hall (NY).
Em simultâneo tem integrado ininterruptamente diversas formações de jazz nacionais, colaborando com vários músicos de diferentes gerações, desde João Mortágua ou Hugo Carvalhais a Carlos Bica ou Mário Laginha. Internacionalmente, é membro do quarteto do saxofonista britânico Andy Sheppard e do super-grupo da revelação do jazz europeu Emile Parisien – Sfumato, estreado ao vivo no festival Jazz in Marciac em 2015, que soma já dois registos discográficos na editora ACT: “Sfumato” (2016), considerado álbum do ano nos prémios franceses “Victoires du Jazz”, e “Sfumato Live in Marciac” (2018) que consagra em definitivo o baterista português Mário Costa ao lado das maiores figuras do jazz mundial como os lendários Michel Portal, Joachim Kühn e Wynton Marsalis.
Em 2018, Mário Costa lançou o álbum “Oxy Patina” (CleanFeed), a estreia em nome próprio e como compositor, que recebeu o máximo das estrelas pela revista Jazz.pt, ocupando o primeiro lugar na lista dos melhores álbuns de 2018 assim como o título de “Músico Nacional do Ano”.