Colectivo Gira Sol Azul & Lura

Co-produção Gira Sol Azul/Que Jazz É Este? e Novo Ciclo ACERT/ Tom de Festa

13 de julho, 2024 – 22H30
Tom de Festa, Tondela

19 de julho, 2024 – 21H30
Parque Aquilino Ribeiro, Viseu

DONATIVO
SUGERIDO: 5€
Concerto: Jazz
Duração: 60 min. aprox.
Com: Lura (voz), Ana Bento, Catarina Almeida, Célia Botelho e Ricardo Augusto (back vocals), Xose Miguélez (saxofone), Jasmim Pinto (trompete), Joaquim Rodrigues (direção, arranjos, teclados), Bruno Pinto (guitarra), Rui Santos (baixo) e Miguel Rodrigues (bateria)
Concert: Jazz
Duration: 60 min. approx.
With: Lura (vocals), Ana Bento, Catarina Almeida, Célia Botelho and Ricardo Augusto (back vocals), Xose Miguélez (saxophone), Jasmim Pinto (trumpet), Joaquim Rodrigues (direction, arrangements, keyboards), Bruno Pinto (guitar), Rui Santos (bass) and Miguel Rodrigues (drums).

POR
Composto por músicos da Gira Sol Azul, o colectivo com o mesmo nome integra músicos que residem na região de Viseu e comporta já 3 gerações de músicos que se apresentam desde 2007 nos mais diversos contextos e como suporte de vários projetos assinados pela associação. No âmbito do Que Jazz É Este? este colectivo junta-se a um convidado especial partilhando assim o palco e repartindo com o público a energia musical advinda da experiência privilegiada que vivem.
Este ano em co-produção com Novo Ciclo ACERT/ Tom de Festa, é convidada do Colectivo, Lura, voz incontornável da lusofonia que conquistou o mundo com o gigante sucesso de “Nariná” e com colaborações de peso com Cesária Évora, Bonga ou Angelique Kidjo, somando já mais de 25 anos de carreira. No ano passado, Lura deu início a um novo capítulo na sua história, com o álbum “Multicolor”, uma ode à diversidade e multiculturalidade.

ENG

Made up of musicians from Gira Sol Azul, the collective with the same name includes musicians who live in the Viseu region and already includes three generations of musicians who have been performing since 2007 in the most diverse contexts and as support for various projects signed by the association. As part of Que Jazz É Este? this collective joins forces with a special guest, sharing the stage and sharing with the public the musical energy that comes from their privileged experience.
This year, in a co-production with Novo Ciclo ACERT/ Tom de Festa, the Collective’s guest is Lura, the unavoidable voice of Lusophony who conquered the world with the huge success of “Nariná” and with major collaborations with Cesária Évora, Bonga and Angelique Kidjo, and who has already enjoyed a career spanning more than 25 years. Last year, Lura began a new chapter in her career with the album “Multicolour”, an ode to diversity and multiculturalism.

LURA
Lura é uma voz incontornável da lusofonia. Conquistou o mundo com o gigante sucesso de “Nariná” e com colaborações de peso com Cesária Évora, Bonga ou Angelique Kidjo, ao longo de 25 anos de carreira.
O seu primeiro disco, “Nha Vida” (Minha Vida), chamou muita atenção quando foi incluído no Red Álbum Hot + Lisbon no ano seguinte, em 1997. A partir daí, tem editado regularmente, sendo que “Di Korpu Ku Alma”, em 2005, atingiu uma notoriedade ao ser lançado em 10 países, sendo nomeado para o prémio “BBC World Music Awards” e em 2006, em França, nomeado para “Melhor Álbum de World Music”.
Seguiram-se, M’bem di Fora (Venho de longe), em novembro de 2006 e em 2009 “Eclipse” que confirmou o imenso talento de Lura, joia da nova geração cabo-verdiana. Mesmo assim, ela admite modestamente: “Minha carreira tem sido uma surpresa contínua para mim, desde que descobri a minha voz, na adolescência, até agora. Aproveito um dia de cada vez, mas serei cantora pelo resto da vida. Tenho certeza disso. Não sei por quê.
Em 2010, é lançado “The Best of Lura”, álbum que reúne os seus melhores discos e “Moda Bô”, gravada com Cesária Évora nas primeiras semanas de 2010 que é uma canção de tributo à Diva Descalça, escrita por Lura. O álbum inclui ainda um DVD contendo um concerto filmado pela televisão portuguesa, bem como vídeos bónus.
Como qualquer outra artista cabo-verdiana, Lura ficou perturbada com o falecimento de Cesária, em dezembro de 2011. Um ano depois, prestou homenagem à memória da Diva Descalça com a música “Nós Diva”, lançada no YouTube. Dando um passo atrás, a cantora decidiu regressar às raízes na Praia, em Cabo Verde, mas continuou a atuar, aparecendo regularmente por todo o mundo. Fortalecida pelos contactos com músicos e compositores do arquipélago, Lura regressou a estúdio no início de 2015. Vibrante, tremendamente dançante e muito cabo-verdiano, Herança (Heritage) centra-se na numa enérgica batida funana do arquipélago com canções que incluem “Maria di Lida”, “Sabi di Más” e “Ness Tempo di Nha Bidjissa”.
Herança dá-nos a oportunidade de nos reconectarmos com a intensidade de Cabo Verde e do seu povo, tradições e música, tudo refletido na arte duma cantora melodiosa e carismática de toda uma geração de intérpretes cabo-verdianos. O canto de Lura e cada uma das faixas do álbum lembram-nos como a essência do multiculturalismo e da música tradicional crioula deram origem a um género vocal universal no coração do segredo mais bem guardado de África: Cabo Verde.
Em 2023, Lura deu início a um novo capítulo na sua história, com o álbum “Multicolor”, uma ode à diversidade e multiculturalidade, unindo Portugal e Cabo Verde através da sua voz e energia contagiantes. Portugal, França, Turquia, Alemanha, Luxemburgo e Holanda, são alguns dos países que “Multicolor” já visitou.
Lura atuou, no início da sua carreira (2001) num concerto memorável no Bar ACERT acompanhado de saborosa cachupa. Bem-vinda, Lura e Cabo Verde.

O concerto