Colectivo Gira Sol Azul feat. Selma Uamusse

22 de julho, 2023 – 21H30
Parque Aquilino Ribeiro

DONATIVO
SUGERIDO: 5€
Concerto: Jazz, música do mundo
Duração: 60 min. aprox.
Com: Selma Uamusse (voz), Ana Bento, Catarina Almeida e Célia Botelho (back vocals), Xose Miguélez (saxofone), Jasmim Pinto (trompete), Joaquim Rodrigues (direção, arranjos, teclados), Bruno Pinto (guitarra), Pedro Lemos (baixo) e Miguel Rodrigues (bateria).
Concert: Jazz, world music
Duration: 60 min. aprox.
With: Selma Uamusse (vocals), Ana Bento, Catarina Almeida, and Célia Botelho (back vocals), Xose Miguélez (saxophone), Jasmim Pinto (trumpet), Joaquim Rodrigues (direction, arrangements, keyboards), Bruno Pinto (guitar), Pedro Lemos (bass), and Miguel Rodrigues (drums).

POR
Selma Uamusse explora as raízes do seu país de origem, usando ritmos moçambicanos e letras em línguas nativas, com a utilização de instrumentos tradicionais como timbila e mbira, combinando tudo com eletrónica e com outras referências que espelham as suas diversas influências.
Neste concerto único, resultado do encontro em residência com o Colectivo Gira Sol Azul, Selma Uamusse apresenta uma tela vibrante de canções com elementos vitais unificadores em forma de manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo, uma forma de luta e de esperança por uma sociedade mais livre e com mais amor. Tudo isto, através do seu poderoso instrumento vocal e genialidade performativa.

ENG
Selma Uamusse explores the roots of her country of origin, using Mozambican rhythms and lyrics in native languages, with the use of traditional instruments such as timbila and mbira, combining everything with electronica and other references that mirror her diverse influences.
In this unique concert, the result of an encounter in residence with the Gira Sol Azul Collective, Selma Uamusse presents a vibrant canvas of songs with unifying vital elements in the form of a manifesto for harmony to what surrounds us, a positive look at the world, a form of struggle and hope for a freer society with more love. All this through her powerful vocal instrument and performance genius.

COLECTIVO GIRA SOL AZUL
Composto por músicos da Gira Sol Azul, o colectivo com o mesmo nome apresenta-se ao longo do ano em diversos contextos e eventos propondo geralmente uma viagem pelo cancioneiro de standards jazz, blues e bossa nova.
No âmbito do Que Jazz É Este? /Festival de Jazz de Viseu, este coletivo convida anualmente um artista de peso no panorama internacional, partilhando assim o palco e repartindo com o público a energia musical advinda da experiência privilegiada que vivem. Foram convidados das últimas edições Freddie Gavita, Manuela Panizzo, Dominique diPizza e Omar.

SELMA UAMUSSE
Selma Uamusse é uma cantora moçambicana nascida em 1981 a viver em Portugal desde 1988. Canta profissionalmente desde adolescente tendo um percurso bastante diversificado na música.
Estudou no Hot Clube de Portugal e criou em nome próprio os projetos Souldivers, Selma Uamusse Nu Jazz Ensemble e Tributo a Nina Simone, onde colaborou com Ana Bacalhau, Rita Redshoes, Márcia, The Legendary Tigerman, Luísa Sobral, Elisa Rodrigues, Gospel Collective, entre outros. Participou em discos e espetáculos de diversos artistas como Samuel Úria, Medeiros/Lucas, You Cant Win Charlie Brown, Joana Barra Vaz, Moullinex, Orquestra Todos, entre outros. No último ano emprestou também o corpo e voz a projetos de teatro (“Ruínas” com encenação de António Pires e “Passa-Porte” de André Amálio), cinema (“Cabaret Maxime” de Bruno Almeida e “Fogo” de Pedro Costa) e nas artes visuais (instalação de Angela Ferreira).
Em nome próprio, Selma Uamusse explora as raízes do seu país de origem, usando ritmos moçambicanos e letras em línguas nativas, com a utilização de instrumentos tradicionais como timbila e mbira, combinando tudo com eletrónica e com outras referências que espelham as suas diversas influências.
O seu álbum de estreia, “Mati”, que significa “água” em Changana (uma das três línguas mais faladas em Moçambique), editado em 2018 pela Ao Sul do Mundo e distribuído pela Sony Music, foi amplamente elogiado pela crítica nacional, tendo sido apresentado em diversos e prestigiados palcos nacionais e internacionais, num tour com mais de 60 concertos.
Em 2020 lançou o seu segundo disco em nome próprio, “Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma língua tradicional de Moçambique), produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é mulher” da aclamada e também premiada Elza Soares, este é um disco que acentua o património imaterial Africano, de Moçambique, uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o eletrónico, o rock, o afro-beat e o experimental, mantendo sempre como lugar comum a potência do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, abrindo espaço para outras influências, da música portuguesa e Brasileira.

VÍDEO * VIDEO

O concerto