Joaquim Rodrigues

18 de Outubro, 2022 – 21H30
Carmo'81

DONATIVO
SUGERIDO: 5€
Concerto: Jazz
Duração:  50 min. aprox.
Com: Joaquim Rodrigues (piano); Mário Costa e Marcos Cavaleiro (bateria); Miguel Ângelo (contrabaixo); Xose Miguélez (saxofone); Pedro Santos (baixo); Luís Ribeiro (guitarra)
Video: Rui Mota Pinto
Tag: Jazz
Duration:  50 min. aprox.
With: Joaquim Rodrigues (piano); Mário Costa and Marcos Cavaleiro (drums); Miguel Ângelo (doublebass); Xose Miguélez (saxophone); Pedro Santos (bass); Luís Ribeiro (guitar)
Video: Rui Mota Pinto

POR
Joaquim Rodrigues apresenta o seu primeiro trabalho discográfico em nome próprio, ‘Plexus’, no qual se faz acompanhar de um elenco de luxo numa formação singular: Marcos Cavaleiro e Mário Costa nas baterias, Pedro Santos no baixo eléctrico, Miguel Ângelo Silva no contrabaixo, Luís Ribeiro na guitarra e Xose Miguélez no saxofone tenor. ‘Plexus’ é a expressão (ou interpretação) musical de um tempo e espaço geograficamente delimitado, marcadamente bucólico e cheio de inúmeras complexidades alicerçadas em problemas realmente simples. Reflete a dureza, o rigor climático, a desertificação e a solidão. Mas também os muitos pontos acrescentados ao conto, as suas ramificações e a natureza na sua plenitude e nos seus extremos.

ENG
Joaquim Rodrigues releases his first album under his name, ‘Plexus’, in which he is accompanied by a luxurious cast in a singular formation: Marcos Cavaleiro and Mário Costa on drums, Pedro Santos on electric bass, Miguel Ângelo Silva on double bass, Luís Ribeiro on guitar and Xose Miguélez on tenor saxophone. ‘Plexus’ is the musical expression (or interpretation) of a geographically delimited time and space, markedly bucolic and full of countless complexities founded on really simple problems. It reflects harshness, climatic rigor, desertification and loneliness. But also the many points added to the tale, its ramifications and nature in its fullness and in its extremes.

JOAQUIM RODRIGUES
Pianista, compositor e arranjador, licenciado pela ESMAE estudou com Pedro Guedes, Carlos Azevedo, Nuno Ferreira, Abe Rabade e outros. Integrou a Lisbon Jazz Summer School no Centro Cultural de Belém e a Jazz Summer School na Guildhall School of Music & Drama, Londres. Integra os projetos Miguel Ângelo, Bruce Brothers, Colectivo Gira Sol Azul e acompanha as cantoras Ana Moura, Luísa Sobral e Ana Bacalhau. Destaca-se a sua presença em diversos festivais no país e estrangeiro. Gravou discos de Gileno Santana, Miguel Ângelo Quarteto, Melo D e outros.

MÁRIO COSTA
Mário Costa, uma das principais referências do jazz contemporâneo e da bateria em particular, construiu um notável percurso musical ao longo dos anos: são mais de 600 os concertos realizados enquanto baterista de artistas como António Zambujo, Miguel Araújo e Ana Moura – com quem tem atuado em algumas das mais prestigiadas salas do mundo, entre elas a Sydney Opera House, Berlin Philharmonie ou Carnegie Hall (NY).
Em simultâneo tem integrado ininterruptamente diversas formações de jazz nacionais, colaborando com vários músicos de diferentes gerações, desde João Mortágua ou Hugo Carvalhais a Carlos Bica ou Mário Laginha. Internacionalmente, é membro do quarteto do saxofonista britânico Andy Sheppard e do super-grupo da revelação do jazz europeu Emile Parisien – Sfumato, estreado ao vivo no festival Jazz in Marciac em 2015, que soma já dois registos discográficos na editora ACT: “Sfumato” (2016), considerado álbum do ano nos prémios franceses “Victoires du Jazz”, e “Sfumato Live in Marciac” (2018) que consagra em definitivo o baterista português Mário Costa ao lado das maiores figuras do jazz mundial como os lendários Michel Portal, Joachim Kühn e Wynton Marsalis.
Em 2018, Mário Costa lançou o álbum “Oxy Patina” (CleanFeed), a estreia em nome próprio e como compositor, que recebeu o máximo das estrelas pela revista Jazz.pt, ocupando o primeiro lugar na lista dos melhores álbuns de 2018 assim como o título de “Músico Nacional do Ano”.

MARCOS CAVALEIRO
Nasceu em Basel e iniciou os seus estudos musicais na cidade da Guarda.
Estudou na escola Taller de Musics em Barcelona e, mais tarde, licenciou-se pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto.
No seu percurso teve a oportunidade de colaborar com André Fernandes, Albert Bovet, Bernardo Sasseti, Bernardo Moreira, Demian Cabaud, Ernesto Jodos, Guillermo Klein, Jeff Davis,Jean-Michel Pilc, João Paulo Esteves da Silva, Julian Arguelles, Jorge Rossy, Kevin Hays, Leo Genovese, Maria João e Mário Laginha, Matt Renzi, Nuno Ferreira, Nelson Cascais, Ohad Talmor, Pedro Moreira, Ricardo Toscano, Thomas Morgan, entre outros.
Colabora com a Orquestra Jazz de Matosinhos desde 2007, tendo tido o privilégio de trabalhar com Carla Bley & Steve Swallow, Chris Cheek, Fred Hersch, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel, Lee Konitz, Maria Schneider, Maria Rita, Maria João, Mayra Andrade, Mark Turner, Manuel Cruz, Manuela Azevedo, Marta Ren, Michael Mantler, Perico Sambeat, Rich Perry, Rebecca Martin, Sérgio Godinho.
Em 2020 lançou o seu primeiro disco intitulado “Sete” (Carimbo PortaJazz), com os músicos André Fernandes, João Guimarães, José Pedro Coelho e contrabaixista norte-americano Thomas Morgan.
Como sideman tem acompanhado diversos músicos pela Europa, nos EUA e na América Central.

MIGUEL ÂNGELO
Começou a sua atividade musical na “Tuna Musical de Fiães”, onde frequentou aulas de formação musical, guitarra e, mais tarde, contrabaixo. Iniciou um projeto na área do rock, denominado “Curtes Baldei-me”, onde tocou guitarra baixo. Foi na Escola de Jazz do Porto que continuou os seus estudos musicais, trabalhando baixo elétrico com o professor Alberto Jorge. Ainda que a música rock tenha constituído, durante algum tempo, o seu campo de interesse artístico, foi o jazz que acabou por conquistar toda a sua atenção. Ainda sob a orientação do contrabaixista Alberto Jorge, retomou os seus estudos de contrabaixo e combo com o pianista Paulo Gomes, na Escola de Jazz do Porto. Mais tarde prosseguiu os mesmos com o contrabaixista Pedro Barreiros e, posteriormente, contou com o apoio do contrabaixista António Augusto Aguiar. Frequentou o curso oficial de música com o professor Alenxander Worf até ao 5o grau. Alguns anos após ter terminado a sua licenciatura em Informática/Matemática Aplicada, pela Universidade Portucalense, voltou ao ensino superior, desta vez para estudar Contrabaixo.
Em 2008 concluiu a sua Licenciatura em Contrabaixo/Jazz na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), onde teve a oportunidade de trabalhar com António Augusto Aguiar, Damien Cabaud, Carlos Bica, Zé Eduardo, Michael Lauren, Nuno Ferreira, Carlos Azevedo, Pedro Guedes, Telmo Marques, entre outros. Participou em vários workshops, nomeadamente com o Contrabaixista Carlos Bica, Zé Eduardo, Thomas Morgan, Dan Weiss, etc.
Atualmente lidera o seu trio MAU, com o qual lançou em 2019 o álbum UTOPIA, o seu quarteto, com o qual lançou em 2013 o disco “BRANCO”, em 2016 “A VIDA DE X”, considerado pela crítica nacional e estrangeira, como um dos melhores discos de Jazz do ano, todos com o Carimbo Porta-Jazz. Em 2017 lançou “I think I’m going to eat dessert” (Cretive Sources Records), o seu primeiro disco em contrabaixo solo. É ainda co-líder dos projetos: MAP, com 4 discos editados, um dos quais com o saxofonista americano Chris Cheek, e o projeto Ensemble Super Moderne (melhor disco de jazz nacional em 2014). Integra várias formações como “sideman”, nomeadamente: o Pedro Neves trio, com três discos editados, o Jogo de Damas, dois discos editados e Sónia Pinto quinteto, que lançou o seu disco de estreia em 2019.

XOSE MIGUÉLEZ
Xose Miguélez é considerado um dos mais destacados saxofonistas de jazz da nova geração de músicos da península Ibérica. Na sequência do sucesso da gravação do seu álbum “Ontology”, o saxofonista galego Xose Miguélez lança agora o seu mais recente projeto musical gravado em formato de quarteto sob o título “Contradicio”. Para a realização deste projeto foi acompanhado por experientes músicos de primeira classe como o pianista francês Jean-Michel Pilc, o contrabaixista português Carlos Barretto e o seu compatriota o baterista Marcos Cavaleiro. Obteve um mestrado em jazz performance na “Guildhall School of Music” em Londres e licenciou-se em jazz na “Esmae” do Porto. Complementou a sua formação estudando com Jean-Michel Pilc, Chris Cheek, Matt Otto e Jean Toussaint, entre outros.
Dá aulas de música galega tradicional e iniciação ao jazz no Conservatório Profissional de Música de Vigo. É artista das marcas “Paul Mauriat – Paris” e “Jody-jazz USA”.

PEDRO SANTOS
Acompanha desde 2012 Miguel Araújo tanto em palco como em estúdio. Colaborou em estúdio com bandas como CRU, André Indiana, Mónica Ferraz, Virgem Suta, entre outros. Em palco, atuou com vários artistas: Jorge Palma, Expensive Soul, New Max, Jafumega, Os Azeitonas, Marta Ren, André Indiana, Elisa Rodrigues, EZ Special, Slimmy, entre outros. Em 2017 participou na gravação do single Gênios Invisíveis, do disco Língua Franca, projeto composto por Emicida, Rael, Valete e Capicua. Desde 2018 integra os 47 de Fevereiro e mais recentemente os Clã, com quem gravou o disco Véspera. Em 2020 começou a colaborar com a banda norte-americana The Last Internationale e com Eloy Casagrande (baterista de Sepultura) na gravação do novo álbum, ainda por editar.

LUÍS RIBEIRO
Iniciou o estudo de guitarra clássica com sete anos de idade, ao abrigo do programa do Conservatório do Porto, a partir de então abriu os caminhos da sua evolução musical para o jazz, o blues, o soul, o rock. Etc. Estudou jazz com: Carlos Mendes e Nuno Ferreira e foi adquirindo formações na área da improvisação com: Marc Ducret, Jorge Rossy, Tim Steiner, Sam Mason, Paul Griffiths, Demian Cabaud, ou Pedro Cardoso.
Frequentou o curso de animadores musicais através do Sonópolis.
Estudou na ESMAE através da licenciatura de guitarra jazz.
Realizou concertos em certames como Rock in Rio; Festival Sudoeste; Serralves em Festa; Mares Vivas; Sziget Festival; etc.; partilhando palcos com artistas como Justin Timberlake, Lenny Kravitz, Jessie J, etc.
Colaborou e colabora com músicos e artistas desde Melo D (Cool Hipnoise), Azeitonas, Orquestra Symphonic 15, Kika, The Paperboats, Campanula Herminii, Meu Melro, etc.
Tornou-se docente de música no sistema público de ensino, onde esteve de 2007 a 2011, na Associação Música Juv. Sanguedo, altura em que ingressou na Escola de Música Valentim de Carvalho. Leciona também no Colegio Luso Internacional do Porto.

RUI MOTA PINTO
Realizador freelancer licenciado em cinema e vídeo pela ESAP. Artista plástico com o 1.º prémio de escultura 2009 Morrazo, Espanha, explora escultura e pintura com exposições por todo país. Estagiou em BEI FILM, Porto. Realizou trabalhos para as entidades Verklaro, Vídeo Matriz, Real Imagem, Cerberus Records e Gira Sol Azul. Atualmente colabora e integra o Colectivo Criativo Lula Gigante e Acordes de Quinta.

O concerto