Luís Vicente Trio
Concerto INATEL
19 de julho, 2024 – 19H00
Casa do Miradouro, Viseu
DONATIVO
SUGERIDO: 5€
Concerto: Jazz
Duração: 50 min. aprox.
Com: Luís Vicente (trompete), Gonçalo Almeida (contrabaixo), Pedro Melo Alves (bateria)
Concert: Jazz
Duration: 50 min. approx.
With: Luís Vicente (trumpet), Gonçalo Almeida (double bass), Pedro Melo Alves (drums)
POR
Para Luís Vicente, a música trata-se sobretudo de partilha e comunhão. Partilha de ideias e valores entre indivíduos que cultivam uma filosofia de vida, tudo o que a música representa e simboliza para além daquilo que escutamos, a afirmação do indivíduo na sua plenitude não como um mero executante do seu instrumento, mas sim tudo para além do que essa prática envolve e representa, social e politicamente. Neste seu novo álbum em formato Trio – Come Down Here, lança-nos um convite para mergulhar no misterioso, no desconhecido em que luz e escuridão caminham de braços dados num ambiente ritualístico onde composições se desenrolam como se de histórias se tratassem, recuando temporalmente ao período da tradição oral.
ENG
For Luís Vicente, music is above all about sharing and communion. Sharing ideas and values between individuals who cultivate a philosophy of life, everything that music represents and symbolizes beyond what we hear, the affirmation of the individual in their fullness not as a mere performer of their instrument, but everything beyond what this practice involves and represents, socially and politically. In his new album in Trio format – Come Down Here, he invites us to dive into the mysterious, the unknown, where light and darkness walk hand in hand in a ritualistic environment where compositions unfold as if they were stories, going back in time to the period of oral tradition.
LUÍS VICENTE
Luís Vicente é um trompetista português com intensa e diversa produção ao longo da última década, pode-se dizer que desenvolve uma música centro-europeia livre, exploratória e intrigante. Com uma carreira que tem sido construída percorrendo a Europa na sua mais intensa cena musical nos últimos anos, jornalistas e críticos têm escrito e reconhecido a sua singularidade enquanto instrumentista e compositor. O jornalista Gonçalo Frota referiu em 2020 no Jornal Público que “Luís Vicente consegue manter através do trompete um diálogo consigo mesmo ou trocando argumentos com músicos que fazem parte da História do jazz.” Rui Eduardo Paes, num outro momento acerca do trabalho desenvolvido pelo trompetista refere que este “tem firmado o seu nome em abordagens que vão do world jazz à improvisação electroacústica, parecendo um Don Cherry do século XXI.”. É líder de um trio com Pedro Melo Alves e Gonçalo Almeida; pertence a um quarteto com os lendários Hamid Drake e William Parker, e em 2023 lançou com o apoio DGArtes o seu 4tet com Luke Stewart, John Dikeman e Onno Govaert.
GONÇALO ALMEIDA
Gonçalo Almeida (Lisboa, 1978) é um músico e compositor português radicado em Roterdão, Holanda. Com uma forte abordagem interdisciplinar e colaborativa ao seu trabalho, Gonçalo toca numa variedade de projectos que vão desde o jazz moderno, freejazz, jazzcore e música de improvisação livre, tendo partilhado o palco com improvisadores como Ab Baars, Balasz Pandi, Chris Speed, Carlos Zíngaro, Ig Henneman, Fred Lonberg-Holm, Jasper Stadhouders, Jorrit Dijkstra, Luis Vicente, Luis Lopes, Martin van Duynhoven, Nina Hitz, Peter Jacquemyn, Rodrigo Amado, Susana Santos Silva, Tobias Klein, Wilbert de Joode, entre outros. É o fundador/compositor principal/baixista do Hydra Ensemble, Lama Trio, Albatre, The Attic e membro dos Spinifex, The Selva e do trio Luis Vicente. Gonçalo Almeida colabora também frequentemente com artistas audiovisuais, bailarinos modernos, poetas e teatrólogos, tais como Arnold Dreyblatt, Julyen Hamilton, Rita Vilhena, Rutger Zuydervelt, (aka Machinefabriek), Ricardo Jacinto, Pierre Bastien, entre outros. Desde 2001 tem feito digressões internacionais no âmbito de vários destes projetos, na Europa, EUA, Índia e Japão. Para além de uma prolífica publicação de discos em editoras internacionais dos seus vários projetos, Gonçalo Almeida criou também a sua própria editora digital, Cylinder Recordings, com o objetivo de documentar e partilhar material dos seus encontros frequentes e experimentais com outros improvisadores, fazendo cruzamentos entre músicos de diferentes projetos e pesquisas.
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