Mano a Mano
5 de Agosto, 2018 –15H30
Parque Aquilino Ribeiro
(Palco João Torto)
Concerto: Jazz.
Duração: 70 min. aprox.
Com: André Santos (guitarra), Bruno Santos (guitarra)
Tag: Jazz.
Duration: 70 min. aprox.
With: André Santos (guitar), Bruno Santos (guitar)
POR
Mano a Mano é o duo composto pelos irmãos André e Bruno Santos, guitarristas com um vasto percurso na área do Jazz.
Aquilo que começou em jeito de brincadeira tornou-se sério, foi ganhando forma ao longo dos anos e resulta agora no segundo trabalho discográfico, para o qual os manos compuseram e fizeram
arranjos explorando as inúmeras possibilidades que um duo de guitarras oferece, acrescentando-lhes a Braguinha, um instrumento tradicional da Ilha da Madeira, de onde são naturais.
Para além de uma cumplicidade musical e pessoal muito bonita, Bruno e André juntam elegância, virtuosismo e algum humor num espetáculo a que ninguém passará indiferente.
ENG
Mano a Mano is the duo composed by the brothers André and Bruno Santos, guitarists with a very developed work in the Jazz area.
What began as a joke became serious, has been gaining form over the years and now results in the second album, for which the brothers composed and arranged by exploring the innumerable possibilities that a guitar duo offers, adding them to Braguinha, a traditional instrument of the Island of Madeira, where they are natural.
In addition to a very beautiful musical and personal complicity, Bruno and André combine elegance, virtuosity and some humor in a show that won’t be unnoticed.
BRUNO SANTOS
Inicia os seus estudos musicais aos 17 anos, ainda residente na Madeira, no Conservatório do Funchal. Dois anos depois frequenta o Conservatório de Faro. Ingressa na Escola Luiz Villas Boas (Hot Clube) em Fevereiro de 1998. Paralelamente participa em vários workshops de jazz, destacando-se os orientados por: Gregory Tardy e Phil Markowitz.
Em 1999 representa o Hot Clube no IASJ Meeting orientado por Dave Liebman. Em 2000 começa a leccionar no Hot Clube, em 2001 na escola de Jazz do Barreiro e no curso de jazz do Conservatório da Madeira. Em 2009 assume a coordenação pedagógica da Escola de Jazz Luiz Villas Boas / Hot Clube de Portugal, onde ainda se mantém, acumulando com o cargo de vicepresidente da direcção do HCP.
Lecciona presentemente no curso superior e mestrado jazz da ESML (Escola Superior de Música de Lisboa). Em 2014 foi-lhe atribuído o título de “especialista” na área do jazz, pela ESML.
Durante o seu percurso tocou com músicos como: Bernardo Moreira, João Moreira, Rodrigo Gonçalves, Bruno Pedroso, Nelson Cascais, Bernardo Sassetti, Lena d’Água, Rui Veloso, Carlos do Carmo, Claus Nymark, Kris Bauman, Jorge Reis, Pedro Moreira, Sara Serpa, Marta Hugon, Laurent Filipe, Carlos Martins, André Sousa Machado, Filipe Melo, Afonso Pais, Alexandre Frazão, Carlos Barretto, Joana Machado, Mariana Norton, Mário Laginha, Mário Delgado, Maria João, Perico Sambeat, Chris Cheek, Marcos Cavaleiro, Donald Harrison, Herb Geller, Julien Arguelles, Demian Cabaud, Paulinho Braga, Jesse Davis, Peter Bernstein, Omer Avital, Ronan Guilfoyle, Karlheinz Miklin, Matthias Spillman, Pekka Pylkkanen, Ed Neumeister, Benny Golson, John Ellis, Seamus Blake, Guillermo Klein, Jerry Gonzalez, entre outros.
Entre 2005 e 2017 o seu trabalho presente em mais de 20 discos incluindo “Wrong Way” de Bruno Santos; “Debut” de Trio Filipe Melo; “Tender Trap” de Marta Hugon; “Ode to Chet” de Laurent Filipe; “Half Step” de César Cardoso; “Hajime” de André Carvalho; “Ten Sides To My Story” de Mariana Norton; “Memória de Amiba” de André Carvalho, “Lifestories” de Joana Machado, entre muitos outros.
ANDRÉ SANTOS
Natural da esplendorosa ilha da Madeira, André Santos despertou cedo para a música por influência do seu irmão mais velho, Bruno Santos, com quem aprendeu os primeiros acordes à guitarra.
Desde 2011, ano em que terminou a Licenciatura Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa, André Santos estabeleceu-se como um guitarrista de amplos interesses, sendo requisitado para os mais diversos projetos como L.A. New Mainstream; Teresa Salgueiro “O Mistério”; Demian Cabaud “Benespera”; António Quintino “Prólogo”; Jeffrey Davis/Marc Miralta Quartet; Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal; Orquestra de Jazz de Matosinhos; Sara Serpa “Fragmentz; Gonçalo Marques “Cabeça de nuvem só tem coração”; entre outros, tendo já atuado em vários países como: Portugal, Espanha, França, Holanda, Suécia, Polónia, Itália, Roménia, Sérvia, Montenegro, Macau, Estados Unidos da América e México.
Como líder, lançou em 2013, pela TOAP records, o seu primeiro disco, “Ponto de Partida”, com um quarteto composto por Ricardo Toscano no Saxofone, João Hasselberg no contrabaixo e João Lopes Pereira na bateria, o mesmo grupo com o qual recebeu o “Melhor Combo” na 25.ª edição do Prémio Jovens Músicos. Este disco, que contou com o apoio da Bolsa Jovens Criadores 2013, recebeu excelentes críticas nacionais e internacionais e foi apresentado em concerto em vários festivais e salas de concerto em Portugal como Hot Clube de Portugal; Casa das Mudas; Festa do Jazz 2015 e after-hours do Funchal Jazz Festival 2014.
Em Março de 2014 gravou o primeiro disco com Mano a Mano, banda que co-lidera com o seu irmão, também guitarrista, Bruno Santos. Este disco foi editado em Dezembro do mesmo ano após uma campanha de crowdfunding muito bem sucedida.
Mudou-se para Amsterdão em Setembro de 2014 para fazer o mestrado em “Jazz Studies” no Conservatorium van Amsterdam, onde estudou com Jesse Van Ruller, Maarten van der Grinten, Martijn Van Iterson, Jasper Bloom, Arnold Dooyeweerd, Yaniv Nachum e Harmen Fraanje. Aqui formou o seu novo grupo, desta vez em trio, com o baterista Tristan Renfrow e o contrabaixista Matt Adomeit, que viria a dar origem a um novo disco de originais, intitulado “Vitamina D”, lançado em Agosto de 2016 pela editora independente, Robalo Music.
Em Setembro de 2015, viveu por 4 meses em Filadélfia, ao abrigo de um programa de intercâmbio entre o Conservatorium van Amsterdam e a Temple University, onde estudou com Dick Oatts, John Swana, Greg Kettinger, Dave Wong e Ben Schachter. Neste período teve também aulas privadas com Ben Monder, Sérgio Krakowski, Chris Cheek e Jacob Sacks. Durante estes 2 anos atuou com vários músicos como Vinnie Sperrazza, Xan Campos, Pat Cleaver;, André Carvalho, Chris Cheek, Peter Brendler, Rogerio Boccato, Gianni Gagliardi, Pablo Menares e Jesse Simpson em salas de concerto e clubes de jazz como Bimhuis, The Shrine, The Bar Next Door, Silvana, Club Bonafide e Rockwood Music Hall.
Em Maio de 2016, concluiu o seu mestrado (9/10 valores) que teve como assunto da sua tese os cordofones madeirenses, numa investigação chamada “CHORDOPHONIA: A new repertoire for Braguinha, Rajão e Viola d’Arame”. Este interesse e investigação sobre os cordofones e música tradicional madeirense, deram origem a novas parcerias e desafios, como foi o caso do convite feito pelo Festival d’Aix para fazer parte da Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, usando não só a guitarra, mas também os cordofones Rajão e Braguinha.
Recebeu também o convite para diretor musical do projecto MUTRAMA que visa revisitar a música tradicional madeirense com arranjos modernos e recuperar repertório esquecido no tempo.