Nelembe Ensemble
Concerto Inatel
23 de julho, 2023 – 19H00
Parque Aquilino Ribeiro
DONATIVO
SUGERIDO: 5€
Concerto: Dirty Afrobeat
Duração: 50 min. aprox.
Com: Jorge Queijo (bateria), Manuel dos Reis (baixo), João Mortágua (saxofone alto), João Cabrita (saxofone), Daniel Lourenço (trombone), Sérgio Alves (teclados), Rui Teixeira (saxofone barítono), Renato Mont (guitarra), Juvânia Gomes (voz) e Daniel Belo (voz)
Concert: jazz, improvisation
Duration: 60 min. aprox.
With: João Carreiro (guitar), Samuel Gapp (piano) and João Sousa (drums)
POR
Criação do músico e multi-instrumentista Jorge Queijo, Nelembe Ensemble começou com alguns ritmos de bateria gravados ao acaso e guardados num disco rígido. A partir deles, e em plena pandemia, Jorge Queijo construiu um conceito musical que ultrapassa fronteiras e estilos, abraçando afrobeat e highlife, sem esquecer a soul, funk e o jazz em constante confronto. Para além da questão rítmica e sonora, com várias latitudes dentro, o afrobeat traduz-se num ADN comportamental revolucionário e combativo de luta pela liberdade e pela justiça social. As vocalizações do Professor John Ezekiel e os arranjos do saxofonista João Cabrita, definiram o que a banda passou a chamar de dirty afrobeat – uma celebração musical onde a única regra é a ausência de regras, e onde reina a vontade de ser livre que só a música nos dá.
É este o ambiente socio-cultural e estético que serve de inspiração / mote ao repertório que se tem vindo a criar pelo coletivo de artistas / músicos, liderado pelo baterista Jorge Queijo.
ENG
Created by the musician and multi-instrumentalist Jorge Queijo, Nelembe Ensemble started with some drum rhythms randomly recorded and stored on a hard disk. From them, and in full pandemic, Jorge Queijo built a musical concept that crosses borders and styles, embracing afrobeat and highlife, not forgetting soul, funk and jazz in constant confrontation. Beyond the rhythmic and sonic issue, with several latitudes within, afrobeat translates into a revolutionary and combative behavioral DNA of the fight for freedom and social justice. Professor John Ezekiel’s vocals and saxophonist João Cabrita’s arrangements have defined what the band has come to call dirty afrobeat – a musical celebration where the only rule is the absence of rules, and where the will to be free that only music can give us reigns.
This is the socio-cultural and aesthetic environment that serves as inspiration / motto for the repertoire that has been created by the artists / musicians collective, led by drummer Jorge Queijo.
JORGE QUEIJO
Nasceu em Trás-os-Montes e reside no Porto, músico multi- instrumentista, compositor, artista sonoro, produtor e formador/educador, é licenciado em Jazz pela Escola de Música e Artes do Espetáculo do Porto e concluiu o mestrado em Music Leadership pela Guildhall School of Music and Drama de Londres. Desenvolve a sua atividade musical entre o minimalismo repetitivo, drones complexos, a improvisação, free jazz e o rock. É membro dos projetos Torto, Os Príncipes, SSS-Q e Tubab. Colaborou com vários artistas na área da improvisação e da música experimental, entre os quais, Chris Corsano, Nate Wooley, John Zorn, Rodrigo Amado, Yoshio Machida, Call Lyal, Burkhard Beins, Fritz Hauser, Hugo Antunes, B. Fleischmann, Liz Allbee, Duncan Speakman, Sara Anderson, Hofesh Shechter. Compõe música para dança, vídeo, instalações sonoras e espetáculos infantis. Criador da instalação Blind Box sobre a importância do som em percursos efetuados por cegos para a Casa da Música do Porto e do espetáculo 1.12 mm in the brain baseado em experiências com Ressonâncias Magnéticas e Encefalogramas apresentado em Londres. Em 2012 desenvolveu para a Guimarães Capital da Cultura o projeto Ópera de Todos. Desde 2013 é formador no Tokyo Bunka Kaikan em representação da Casa da Música do Porto. Foi codirector do Ensemble de Gamelão da Casa da Música entre 2014-2019 e estudou Gamelão na Universidade de Artes ISI de Yogyakarta com o apoio da embaixada da Indonésia. Desde 2018 é Coordenador do Programa Educativo da Orquestra Jazz de Matosinhos.
MANUEL DOS REIS
Manuel dos Reis (compositor sonoplasta/formador) 1984. Porto, Portugal. Ensino Secundário na Escola especializada em Ensino Artístico Soares dos Reis, Porto, 2002; Pós-graduação na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo em Produção e Tecnologias da Música, Porto, 2009. Estagiário na Boom | Studios como Técnico Assistente de João Bessa, 2009. Sonoplasta em vídeo “Jardim do Invisível – Rosas e Fá-los”, Árvore Cooperativa de Atividades Artísticas, Porto, 2005; “Continuidade”, Galeria da Câmara Municipal de Matosinhos, Porto, 2012 e “Continuidade”, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 2013. Produtor executivo para Pedro Abrunhosa, Lda., Porto, 2009 a 2010. Até 2011 reside na Boom | Studios como Engenheiro de Som. Produtor de som nos seguintes projetos: “Os Príncipes”, 2015; “Boca de Raia” de Palankalama, 2018; coprodução com Manel Cruz do disco “Vida Nova”, 2019; Maxi Single “Entre o Verde e o Laranja” de Prana, 2020, Falso Nove, single Antemanhã e Febre em dois Andamentos, 2021. Trabalhos de gravação, mistura e masterização áudio, nos seguintes projetos: mistura do álbum “Unzen Pilot”, de Hitchpop, 2011; gravação e mistura do disco “Ancestral” de João Filipe e João Guimarães, 2011; mistura e gravação do disco “Engage…Forwards” de Sektor 304, 2013; “1962” álbum de Ghosts Of Port Royal, 2013; “Two White Monsters”, 2013, e “SSS-Q”, 2014, de Susana Santos Silva e Jorge Queijo; produz álbum de “Dokuga” de Dokuga, 2015; gravação, mistura e masterização do disco “lodo” de Cabeça de Peixe, 2015; gravação, mistura e masterização do disco “Zero” de Octeto João Guimarães, 2014; gravação, mistura e masterização álbum “Caixa de moldar” de Campanûla, 2017. Participação em projetos coletivos com comunidades de aprendizagem: atividades culturais e formativas promovidas pela Associação Sonoscopia, 2012 até 2014; Escola de Rock de Paredes de Coura, 2014 até 2019, produção de um Single por cada Banda Residente inserido no Programa de Bandas Residentes, 2018; 2019 e 2021 empresa Ondamarela, “Sonatas e Tocatas”, Festival Confluências da CIM – Tâmega e Sousa, 2014, comunidades musicais de 10 municípios juntaram-se para compôr, rearranjar, ensaiar e apresentar performances únicas, 2017, “Fado Lousada”, um concerto com as comunidades musicais lousadenses, inspirado na tradição fadista,2017, “Festival der Regionen” com direção de Tim Steiner, Upper Austria, 2018, “Aldeias em Festa” – sessões exploratórias com comunidades das várias freguesias envolvidas, “Braga Cultura 2030”, dedicado à vida e obra de António Variações, Braga, 2019, “Nós 19”, orquestra comunitária dirigida pelo maestro inglês Tim Steiner, 19 municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, “Braga Media Arts”, Braga, 2018 até 2020; participação em projetos internos à escola OSMOPE, parceria com Atelier, colaboração de Sonoplastia em vídeos de animação de Abi Feijó e Casa da Imagem, 2017 até 2019; formador de Sonoplastica para o Projeto TumTumTum em associação com a Escola Óscar Lopes, 2020.
JOÃO MORTÁGUA
Saxofonista e autor residente em Coimbra. Integra diversos projetos musicais, nomeadamente: André Fernandes ‘Centauri’, Nelson Cascais ‘Neighbour Lizard’, Diogo Alexandre ‘Bock Ensemble’, Eduardo Cardinho Group, Mondego Ensemble e Hugo Raro Quarteto. É líder dos seus próprios grupos de originais, com os quais editou já sete álbuns: “Janela”, “Mirrors”, “Axes”, “Mazam: Land”, “Dentro da Janela”, “Math Trio” e “Pilgrimage”. Acaba de lançar o primeiro registo do seu projeto a solo HOLI (em parceria com o artista visual João Vasco Paiva) e o segundo álbum do seu sexteto “Axes”. Colidera ainda o trio “Quang Ny Lys”, com Mané Fernandes e Rita Maria, e três duos, com o baterista Diogo Alexandre (“Stau”) e os pianistas Luís Figueiredo (“Kintsugi”) e Carlos Azevedo (“Calcanhar”). Colabora pontualmente com outros projetos dos mais variados estilos e géneros musicais, bem como das mais diversas áreas artísticas. Foi músico do ano RTP/Jazz em 2017 e arrecadou o galardão de Melhor Álbum Jazz nos Prémios Play 2020. Exerce funções de docência nos cursos de jazz do Conservatório de Música de Coimbra e da Universidade de Aveiro.
JOÃO CABRITA
Músico e produtor há 31 anos com uma já extensa discografia. Fez parte dos Sitiados, Kussondulola, Despe e Siga, os Assessores de Sérgio Godinho, Cacique ’97, Virgem Suta. Dead Combo, entre outros. Tem realizado diversos espetáculos de Jazz como saxofonista em nome próprio ou como sideman. Tem feito vários trabalhos de teatro, publicidade, televisão e cinema como músico e/ou diretor musical. Em 2020, além de trabalhar com The Legendary Tigerman e com a sua banda Cais Sodré Funk Connection, em outubro de 2020 lança o seu 1º álbum a Solo com o nome CABRITA. Trabalha ou trabalhou mais esporadicamente com Susana Félix, Zeca Baleiro, Caetano Veloso, Rui Veloso, Vitorino, Martinho da Vila, Cool Hipnoise, Prince Wadada, Dani Silva, Paulo de Carvalho, Jorge Palma, Orelha Negra, Virgem Suta, D.A.M.A. X- Wife, Selma Uamusse, entre outros. Tem-se apresentado em vários festivais nacionais e internacionais com estes projetos. Integra a Orquestra de Jazz de Matosinhos tendo gravado com Lee Konitz, Ohad Talmor, Maria João, Kurt Rosenwinkel e tocado nos conceituados clubs de NY, Blue note, Birdland e Iridium, e no Berklee BeanTown Jazz Festival em Boston. É professor de Saxofone no Conservatório de Música do Porto e na Escola de Música Valentim de Carvalho. Estudou Engenharia Química na FEUP, tendo finalizado a licenciatura em 2000. É sócio fundador da Associação Porta-Jazz e assume a sua direção desde a sua fundação.
DANIEL LOURENÇO
Tem 21 anos e toca trombone. Iniciou aos 11 anos na Orquestra Geração e foi um dos membros fundadores do Gerajazz (Big Band da Orquestra Geração). Aos 15 anos começou a estudar trombone no Conservatório Nacional, em Lisboa, no Curso Profissional de Intérprete. Dois anos volvidos, mudou-se para Montemor-o-Novo, para acabar o ensino secundário no curso profissional de instrumentista de jazz, na escola Ofício das Artes. Atualmente encontra-se a frequentar a licenciatura em Jazz, na Escola Superior de Música de Lisboa, continua na Orquestra Geração e tem um projeto a solo de Lo-Fi e uma banda de Afro-Boogie.
SÉRGIO ALVES
Sérgio Alves, teclista, produtor/ compositor e DJ natural do Porto, licenciado em Música pela Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo. Com apenas 11 anos iniciou a sua carreira como DJ, no bar dos pais. Estudou Piano e formação musical na Escola Óscar da Silva, Mais tarde frequentou a Escola de Jazz do Porto, onde teve aulas de piano jazz, e classes de conjunto de jazz e de diferentes vertentes de música negra, com os professores Pedro Barreiros, Alberto Jorge, e João André. Teve ainda aulas de piano e classe de conjunto jazz com o professor Paulo Gomes, e de Composição/ Orquestração com os professores Eugénio Amorim, Nuno Peixoto, Abé Rabade, Dimitris Andrikopolos, Telmo Marques. Teve igualmente aulas de harmonia e de síntese sonora com Nicholas Semrad (teclista de Cory Henry, Mark Guiliana entre outros). Trabalhou como produtor musical e sonoplasta na Rádio Nova, compôs bandas sonoras para curtas e publicidade, lecionou piano em diferentes escolas, tendo igualmente orientado diferentes workshops de produção musical. Os seus mais recentes trabalhos podem ser encontrados nas editoras. Jazzego e Monster Jinx sob o seu alterego AZAR AZAR. Tem desenvolvido a sua atividade musical com variados projetos como: Blind Zero, Capicua, Dealema, Marta Ren & The Groovelvets, Maze, Metamorphosis do trompetista Gileno Santana, Mónica Ferraz, Mundo Segundo, The Weatherman, We Trust, entre outros.
JUVÂNIA GOMES
Tem 20 anos, nasceu em Portugal e tem descendência angolana. O gosto musical começou desde muito nova. Toca violino desde os 10 anos na Orquestra Geração e é vocalista do Gerajazz. Tem um especial apreço por cantar R&B.