Xose Miguélez / Jean-Michel Pilc quartet
24 de Julho, 2019 – 21H30
Museu Nacional Grão Vasco
Concerto: Jazz.
Duração: 100 min. aprox.
Com: Xose Miguélez (saxofone), Jean-Michel Pilc (piano), Marcos Cavaleiro (bateria), Carlos Barretto (contrabaixo)
Tag: Jazz.
Duration: 100 min. aprox.
With: Xose Miguélez (saxophone), Jean-Michel Pilc (piano), Marcos Cavaleiro (drums), Carlos Barretto (double bass)
POR
O Xose Miguélez/Jean-Michel Pilc quartet reúne músicos que procuram insaciável e livremente a sua expressão artística. Esta banda representa duas gerações diferentes, unidas pela mesma forma de entender a música. O repertório do grupo é parte das duas últimas obras musicais de Jean-Michel Pilc e Xose Miguélez; Parallel (Challenge Records, 2018) e Ontology (Origin Records, 2019). Acontece que os dois álbuns foram gravados com diferente instrumentação. É aqui que o papel de Carlos Barretto e Marcos Cavaleiro, dois dos mais destacados músicos de jazz de Portugal, é essencial ao fazer com que composições saídas de mentes e momentos diferentes tenham uma estética comum. Este projeto nasceu para ficar por muito tempo e já trabalham em música para o próximo álbum, que também se irá escutar.
ENG
Xose Miguélez / Jean-Michel Pilc quartet brings together musicians who look insatiably and freely for their artistic expression. This band represents two different generations, united by the same way of understanding music. The group’s repertoire is part of the last two musical works of Jean-Michel Pilc and Xose Miguélez; Parallel (Challenge Records, 2018) and Ontology (Origin Records, 2019). It turns out that the two albums were recorded with different instrumentation. That’s why the role of Carlos Barretto and Marcos Cavaleiro, two of the most outstanding jazz musicians in Portugal, is essential in making compositions out of different minds and moments have a common aesthetic.
XOSE MIGUÉLEZ
Xose Miguélez é considerado um dos mais destacados saxofonistas de jazz da nova geração de músicos da península Ibérica.
Seu mais recente projeto musical, “Ontology”, que foi apresentado em agosto na sala “Blue room” do “American Jazz Museum” em Kansas City, será lançado em 2019 pelo carimbo americano “Origin records”.
Obteve um mestrado em jazz performance na “Guildhall School of Music” em Londres e licenciou-se em jazz na “Esmae” do Porto. Complementou a sua formação estudando com Jean-Michel Pilc, Chris Cheek, Matt Otto e Jean Toussaint, entre outros.
Dá aulas de música galega tradicional e iniciação ao jazz no Conservatório Profissional de Música de Vigo. É artista das marcas “Paul Mauriat – Paris” e “Jody-jazz USA”
JEAN-MICHEL PILC
O pianista e compositor autodidata Jean-Michel Pilc já tocou com inúmeros gigantes do jazz, incluindo Roy Haynes, Billy Hart, Michael Brecker, Dave Liebman, Jean Toussaint, Rick Margitza, Kenny Werner, Marcial Solal, Michel Portal, Daniel Humair e Marcus Miller. Kenny Garrett, Lenny White, Chris Potter, John Abercrombie, a Mingus Big Band, Lew Soloff e Richard Bona, entre outros. Ele também trabalhou com Harry Belafonte como seu diretor musical e pianista, e fez um dueto com o lendário cantor de ópera Jessye Norman.
O renomado trio de Jean-Michel, com o baixista François Moutin e o baterista Ari Hoenig, lançou várias gravações de destaque. Jean-Michel editou três álbuns de piano solo aclamados pela crítica, e um novo álbum duplo solo, Parallel, lançado pela Challenge Records em junho de 2018.
Jean-Michel construiu uma forte reputação internacional como um educador único. De 2006 a 2015, ele foi membro do corpo docente da NYU Steinhardt e deu aulas particulares (piano e outros instrumentos). Ele também atuou como codiretor do Summer Jazz Workshop da NYU em 2010. Jean-Michel também lecionou para a New School em Nova York, além de oferecer aulas particulares em seu próprio estúdio. Desde setembro de 2015, Jean-Michel atua como Professor Associado na Escola de Música Schulich da Universidade McGill, em Montreal.
MARCOS CAVALEIRO
Iniciou os seus estudos musicais na cidade da Guarda. Estudou na escola Taller de Musics em Barcelona e, mais tarde, licenciou-se pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto. Estudou com Acácio Salero, Alexandre Frazão, Marc Miralta, Michael Lauren.
Já teve a oportunidade de colaborar com André Fernandes, André Matos, Afonso Pais, Bernardo Sassetti, Bernardo Moreira, Bill Carrothers, Carlos Barreto, David Doruzka, Demian Cabaud, Ernesto Jodos, Guillermo Klein, Jeff Davis, João Moreira, Julian Arguelles, Jesus Santandreu, Jorge Rossy, Kevin Hays, Leo Genovese, Maria João e Mário Laginha, Matt Renzi, Nuno Ferreira, Nelson Cascais, Phil Grenadier, Romain Pilon, Sara Serpa.
É membro da OJM (Orquestra Jazz de Matosinhos) desde 2007, tendo colaborado com Carla Bley, Chris Cheek, Fred Hersch, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel, Lee Konitz, Maria Schneider, Maria Rita, Maria João, Mayra Andrade, Mark Turner, Manuela Azevedo, Ohad Talmor, Perico Sambeat, Steve Swallow, Rich Perry.
CARLOS BARRETTO
Quando se fala de jazz em Portugal, o nome de Carlos Barretto (CB) é uma referência de mérito incontornável. A crescente internacionalização da sua atividade artística tem levado a sua música a muitos destinos, tanto na Europa como no resto do mundo, sempre com rasgados elogios por parte da crítica especializada.
Após concluir o curso do Conservatório Nacional de Música de Lisboa, CB residiu em Viena de Áustria (1980-1982) a fim de se especializar na música erudita, estudando com Ludwig Streischer, um dos grandes mestres mundiais do contrabaixo.
Decide então dedicar a sua carreira profissional à música improvisada, residindo em Paris (1984-1993), cidade a partir da qual teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do jazz, atuando nos mais prestigiados festivais por toda a França, Alemanha, Suíça, Bélgica e Holanda, entre outros.
De regresso a Portugal em 1993, iniciou os seus projetos como líder e compositor, tendo gravado 9 CD’s em nome próprio e colaborado em mais de vinte obras de músicos como Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Bob Sands, Georges Cables, Mário Delgado (v. colaborações). Nas suas atuações, é notória a evolução estética da sua música, desde o neo-bop até ao jazz europeu contemporâneo.
Atualmente trabalha em vários projetos: Carlos Barretto Lokomotiv (com Mário Delgado e José Salgueiro), LST (Lisboa String trio), Guitolão (com António Eustáquio), Carlos Martins quarteto, Carlos Barretto Solo pictórico e “No precipício era o verbo” projeto multidisciplinar que une a poesia com a música, contando com os diseurs André Gago, António de Castro Caeiro e José Anjos.
Trabalhou com: Lee Konitz, Steve Grossman, Gary Bartz, Steve Lacy, Steve Potts, Brad Mehldau, Tony Scott, Glenn Ferris, John Stubblefield, Art Farmer, Jack Walrath, Louis Sclavis, François Corneloup, Perico Sambeat, Roman Filliu, Gilad Atzmon, Carlos Bechegas, Rodrigo Amado, Marlon Jordan, Gerard Presencer, François Théberge, Bob Sands, Jorge Pardo, Andrej Olejnizack, João Moreira, Carlos Martins, Alípio Neto, Carlos Zíngaro, Mal Waldron, Horace Parlan, Georges Cables, Kirk Lightsey, Alain Jean-Marie, Bernardo Sassetti, Richard Galliano, Mariano Diaz, Fabio Mianno, Abe Rabade, German Kucich, Horácio Icasto, Júlio Resende, Mário Laginha, Barry Altschul, George Brown, Cindy Blackman, Joe Chambers, Jordi Rossy, Aldo Romano, Don Moye, Carlos Carli, Marc Miralta, Daniel Garcia, Guillermo Mcguill, Mário Barreiros, Markku Ounaskari, Ethan Winogrand, Juan Mas Barroso, Joel Silva, Karl Berger, John Betsch, Gary Burton, entre outros.
Atuou em: Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Grécia, Roménia, Moldávia, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Holanda, Áustria, Hungria, Andorra, Luxemburgo, Finlândia, Polónia, Eslovénia, Estónia, Marrocos, Tunísia, Senegal, Cabo Verde, Angola, Venezuela, Argentina, Qatar, China e Macau.
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