17º Workshop de Jazz de Viseu
“Improvisação” é aqui usada em sentido lato, não apenas no contexto do Jazz (que será certamente um bom ponto de partida, até pela formação e parte da prática de André Matos e Gonçalo Marques), mas também noutros contextos eventualmente menos idiomáticos. É importante lembrar que a improvisação tem sido um prática extremamente popular em várias épocas e culturas. Segundo muitos estudiosos, na tradição da música erudita ocidental, só recentemente a improvisação começou a ser menos praticada (e há sinais gradualmente está a ganhar outra vez popularidade).
Esta introdução pretende-se essencialmente prática, através de um conjunto exercícios no contexto de formas simples do Jazz, mas também em situações mais livres, o objetivo é lidar com várias possibilidades a nível rítmico, harmónico e melódico. A ideia é aprofundar a improvisação como processo de autodescoberta.
DATAS E HORÁRIO
17 a 19 de Julho, 2025
10h00-13h00 e 14h30-17h30
ONDE
Carmo’81
R. Carmo 81, 3500-096 Viseu
PÚBLICO-ALVO
Estudantes de Escolas Profissionais de Musica ou com Curso Artístico Especializado.
INSCRIÇÃO
A inscrição é gratuita. Vagas limitadas.
APRESENTAÇÃO
19 de julho às 17h30 no Carmo’81.
Sobre os formadores
ANDRÉ MATOS
André Matos é um guitarrista multi-facetado, residente em Nova Iorque e natural de Portugal, cujo foco principal, nos últimos anos, tem sido tocar guitarra a solo. Matos cria canções originais, momentos e paisagens, usando sons tradicionais de guitarra, bem como expandindo através da manipulação de efeitos e looping. A sua carreira no jazz e nas canções é demonstrada através de várias colaborações ao longo dos últimos 15 anos, nomeadamente dois álbuns aclamados pela crítica, co-dirigidos com a cantora Sara Serpa, bem como várias iterações do seu próprio trio de guitarra-baixo-bateria.
GONÇALO MARQUES
Começou por estudar trompete na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal (HCP) com João Moreira. Em 2001 foi-lhe atribuída uma bolsa de estudo para o Berklee College of Music de Boston. Licenciou-se em Março de 2005 e regressou a Portugal no final desse ano. É professor na ESML, na Escola de Jazz do HCP, na JBJazz e na Escola de Jazz do Barreiro. Toca regularmente com a Big Band do HCP, com a Reunion Big Jazz Band, com o grupo Living Thing e com o quinteto da cantora Sara Valente, com quem gravou um disco. Foi o trompetista do ensemble da 5ª Festa do Jazz do S. Luiz e um dos músicos da produção da peça “Júlio César” pelo Teatro da Cornucópia, no Teatro Municipal de São Luiz em 2007.
