Zé Almeida "Analogik"

Parceria Robalo Music

20 de julho, 2025 – 17H30
Casa do Miradouro

DONATIVO
SUGERIDO: 5€
Concerto: jazz, avant-garde
Duração: 60 min.
Com: Zé Almeida (contrabaixo e composição), Mariana Dionísio (voz), Adèle Viret (violoncelo) e Samuel Ber (bateria)
Concert: jazz, avant-garde
Duration: 60 min.
With: Zé Almeida (double bass and composition), Mariana Dionísio (voice), Adèle Viret (cello) and Samuel Ber (drums)

POR

“Analogik” é um quarteto de música original, de música improvisada, de texturas únicas, de melodias sinuosas e de ritmos labirínticos.
É um grupo que explora a arte do contraponto, da liberdade e da abstração rítmica, e que imagina universos que são tão facilmente criados como destruídos; universos que preveem, conectam e destoam a música inicialmente concebida. “Sístole”, é nome o seu primeiro disco, que será apresentado em Viseu e que explora a escrita e a improvisação dentro de uma constelação invulgar; ora trio de jazz, ora quasi-quarteto de cordas, ora ensemble de improvisação. O grupo afirma-se como uma metamorfose constante, uma sístole a caminho da sua diástole, um ser em constante mudança, irrequieto e permanentemente curioso.

ENG

“Analogik is a quartet of original music, improvised music, unique textures, sinuous melodies and labyrinthine rhythms.
It’s a group that explores the art of counterpoint, freedom and rhythmic abstraction, and that imagines universes that are as easily created as they are destroyed; universes that predict, connect and distort the music initially conceived. ‘Sístole’ is the name of their first album, which will be presented in Viseu and which explores writing and improvisation within an unusual constellation; sometimes a jazz trio, sometimes a quasi-string quartet, sometimes an improvisation ensemble. The group affirms itself as a constant metamorphosis, a systole on the way to its diastole, a being in constant change, restless and permanently curious.

ZÉ ALMEIDA
Contrabaixista, baixista e compositor português residente em Bruxelas, Bélgica. É um dos nomes emergentes da nova geração do jazz e da música improvisada na Europa. Actua regularmente por toda a Europa e já actuou também em Macau e na Tunísia, tendo colaborado com nomes brilhantes do jazz, da música contemporânea e da música avant-garde. Desenvolve e aprofunda num trabalho intensivo a sua estética musical caracterizada pela pesquisa do ritmo, da microtonalidade e pela procura de métodos únicos de improvisação, sempre ancorada na liberdade estilística com que aborda os vários projectos em que participa, entre os quais o seu próprio quarteto “Analogik”, com a cantora Mariana Dionísio, a violoncelista Adèle Viret e o baterista Samuel Ber, com quem lançou o seu álbum de estreia “Sístole”.
Faz parte do trio ASA com José Soares e Diogo Alexandre; Subplanar com Margaux Oswald e João Valinho; do sexteto Apophenia e do trio Não Confundir Com; é também contrabaixista do “Duarte Ventura Quinteto”, vencedor do “Prémio Jovens Músicos 2023”, o mais prestigiado prémio para bandas de jazz em Portugal. Almeida faz também parte do sexteto “Mosaic”, um sexteto internacional único baseado na composição colectiva, apoiado e com direcção artística do mentor Fabrizio Cassol e pela Medinea Network.

MARIANA DIONÍSIO
Cantora, improvisadora e compositora que tem questionado o papel da voz na tradição musical e explorado o seu potencial técnico, tímbrico e poético como expressão sonora da palavra. Com formação clássica em piano no Conservatório de Lisboa e licenciada em Voz Jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa, Mariana atua sobretudo no panorama do jazz, da música experimental e da música contemporânea. Tem colaborado com vários artistas de diferentes origens, incluindo Mané Fernandes, João Pereira, Pedro Branco, Ricardo Toscano, João Carlos Pinto, Pedro Melo Alves, João Grilo, Eve Risser, Mark Dresser, Jaap Blonk, Jacqueline Kerrod, Carincur, Anabela Duarte, Norberto Lobo, Bruno Pernadas, Ricardo Jacinto e Filipe Trovão. Recentemente, recebeu recentemente encomendas para composição da Orquestra Jazz Matosinhos, Ensemble Theia, Orquestra Jazz de Setúbal e Culturgest/Generation/Canal180 para Jogo Cruzado#5 em colaboração com Leonor Arnaut. Mantém ativamente várias colaborações em duo como LUMP com o trompetista João Almeida, TRACAPANGÃ com o baterista João Pereira, o Projeto REQUIEM com o guitarrista João Carreiro, o duo de vozes ARNAUT/DIONÍSIO com Leonor Arnaut, e um duo com a flautista Clara Saleiro. Dirige o ensemble vocal LEIDA para o qual compõe e desenvolve o seu trabalho de voz solo. Em dezembro de 2023, recebeu o prémio “Artista Revelação” da ANTENA2/FESTADOJAZZ.

ADÈLE VIRET
Violoncelista e improvisadora. A sua carreira eclética tem visto o violoncelo ocupar o seu lugar numa grande variedade de estéticas musicais. Estudou violoncelo clássico no Conservatório de Montreuil, prosseguindo os seus estudos nos Conservatórios Regionais de e Saint-Maur-des-Fossés. Foi ensinada por Hélène Silici, Nadine Pierre, Matthieu Lejeune e Didier Poskin e, em 2023, obteve a licenciatura no Conservatório Real de Bruxelas. Atuou ao lado de nomes como Magic Malik, Fabrizio Cassol, B.C. Manjunath, Isabel Sörling e Amir Elsaffar. Em 2019, criou n’Être, um duo de violoncelo e dança cuja música e coreografia foram compostas conjuntamente pelos dois artistas. Nesse mesmo ano, juntou-se à rede Medinea. Atuou internacionalmente, nomeadamente nos Países Baixos com a cantora síria Jawa Manla, na Bélgica com o grupo Aka Moon e em Portugal com o quarteto de Zé Almeida e o grupo Apophenia. O ano de 2023 marcou o início dos seus projectos mais pessoais, com os primeiros concertos do seu grupo Adèle Viret Quartet, nomeado vencedor do Jazz Migration #9, o renascimento do Trium Viret, um trio familiar com Oscar Viret e Jean-Philippe Viret , e a criação de “Seuls”, uma peça para violoncelo encomendada pelos Ateliers du Violoncelle. Em setembro de 2023, Adèle ganhou a bolsa Forte para talentos emergentes na região de Ile-de-France. Esta bolsa permite-lhe gravar os seus dois principais projectos, Adèle Viret Quartet e Mosaïc, cujos álbuns serão lançados no outono de 2024.

SAMUEL BER
Baterista, compositor e improvisador franco-belga. Com os seus projectos Pentadox, Malaby/Dumoulin/Ber, e “ Eggs, Stairs & Shells ” um novo quarteto internacional com Bo Van Der Werf, Elias Stemeseder & Felix Henkelhausen, a estrear no Jazzdor Festival Berlin 2025, procura formas criativas de a ceder a um estado de fluxo coletivo onde as vozes individuais, conceitos e realidades coexistem e se fundem. Toca também com a famosa banda francesa de 30 anos KARTET, com os projectos de Benoît Delbecq como os Multiplexers e o Berlin Quartet , o Quarteto Europeu de Michaël Attias, entre muitos outros.
Actuou duas vezes na célebre sala de concertos BOZAR de Bruxelas: a solo, em interação com uma instalação de luzes do artista interdisciplinar Ezra Masch, de Nova Iorque, e com Dave Douglas e o grupo belga de música clássica contemporânea Styx, que lhe encomendou uma nova peça. Também actuou a nível nacional na Bélgica e internacional (Pierre BoulezSaal Berlin, Jazzdor Strasbourg e Berlin Festivals, Jazz au Chellah Festival Marocco, Taichung Jazz Festival Taiwan, e nos EUA, Ásia e Norte de África).

O concerto